Parece uma coisa fácil essa coisa de perdão, mas aprendi que é cuidadosa, delicada e exige prática.
Especialmente quando falamos de perdoar a si próprio, aí então que a questão é mais trabalhosa.
Quando praticamos o perdão, perdoando outras pessoas, parece que o distanciamento e até o esquecimento do ocorrido nos facilita o desligamento.
Mas quando se trata de mim mesmo, a coisa pega de verdade.
Eu conheço as minhas falhas nos detalhes, e a minha memória e a minha autocrítica não me deixam esquecer de quanto eu fui falho.
Mas sei que tenho que me esforçar para me liberar dessa carga negativa.
Não escolhemos o perdão, porque achamos um pouco difícil se liberar dos julgamentos, da prepotência e dos ressentimentos.
Sinto como se fosse um monte de coisas juntas, e fica difícil largar.
Talvez eu não saiba ao certo o que é o perdão, e nem tenha em conta o poder que ele tem de me libertar de tantas amarras que me mantém estagnado.
Não quero ser tolerante, pois sei que isso não é perdoar.
Também não quero ser condescendente, pois isso não é perdoar.
Quero perdoar de coração, praticando a empatia, a compaixão e a generosidade.
Quero ser bom comigo mesmo.
Quero entender que as falhas fazem parte da minha jornada, da minha aprendizagem.
Aprendi a lição e quero seguir adiante. Não quero ficar amarrado aos erros passados.
Quero me perdoar. Quero redimir-me.
Sei que não sou mal e aceito as minhas deficiências.
Mas tenho certeza que posso melhorar, um dia de cada vez.
Abraços
Mizael Lemes
By Rubens (Beco) Seja Feliz !
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