quarta-feira, 8 de maio de 2013

Querer que as coisas sejam diferentes, e uma permanente insatisfação com os resultados não me parece uma atitude saudável, pois afasta a felicidade.

Nada parece estar bom, parece que nunca estamos satisfeitos. Sempre achamos que poderíamos ter conseguido um pouco mais...

...sempre esta faltando alguma coisa, sempre falta um pouquinho pra ficar bom de verdade... tudo isso nos tira a chance de aproveitar do melhor que a vida nos oferece.

É uma predisposição para estar sempre infeliz e insatisfeito com a vida. Isso pode ser um habito negativo que merece ser trabalhado.

Mude, de um pequeno passo.

Em uma determinada ocasião e/ou evento, visualize o que ha para  ser apreciado e esboce a seguinte frase: acho que esta bom - gostei.

Faça isso em algum evento e vá passando para mais e mais situações

Você irá notar uma mudança enorme no seu humor, na sua felicidade.

De repente os amigos parecem ser mais amigos, a família mais unida.

De repente começamos a ver o lado positivo da vida.

Este circulo virtuoso se estabelece quando nos determinamos a apreciar a vida tal qual ela é, mesmo que nem tudo seja como sonhamos e imaginamos.

Devemos conservar a capacidade de nos contentarmos com a vida, sem conformismo, e com a profunda noção de realidade.


Abraços.

Mizael Lemes










By Rubens (beco) Seja Feliz!

terça-feira, 2 de abril de 2013

O que eu tenho a ver com isso?!

Parece uma força quase incontrolável, mas temos esse ímpeto de se meter na vida alheia...

...nem bem tomamos conhecimento de uma notícia (fofoca) de outrem e já estamos especulando, querendo saber mais, tomar posição, criticar e ditar regras para tudo quanto é lado.

É uma corrente de muito elos. Falamos de um, engatamos na vida de outro e logo estamos falando inclusive dos desconhecidos e até dos mortos.

Uma chamada de atenção que aplico para mim mesmo é: o que eu tenho a ver com isso? Se eu não tenho nada a ver com isso, seria uma perda total de tempo e energia amarrar o burro no tronco alheio.

Quem cuida muito da vida alheia certamente está descuidando da sua própria vida, e eu não quero incorrer neste erro primário.A vida é muito curta para desperdiçar vivendo a vida dos outros.

Será que a minha vida é tão desinteressante que eu tenho que me debruçar sobre a vida dos outros?Acredito que a melhor maneira de se livrar desse defeito é enriquecer a própria vida permanentemente, a cada momento, em todas as nossas atividades.

Quero ter uma vida rica, plena e repleta, e para isso, devo aproveitar todo o tempo que me foi concedido, e sei que é pouco...

...acredito que seria uma decepção tremenda saber ao final da caminhada, que tomei tantos atalhos e me ocupei com tantas coisinhas inúteis, que a caminhada ficou miúda, torta e sem chegada.

Quero chegar, quero ser feliz e quero me ocupar com as coisas que dão sentido à minha vida.



By Rubens (Beco) Seja Feliz !  


quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Novo modo de viver.

Quando aprendemos a olhar para nós mesmos, buscando as maneiras de crescer internamente, encontramos um novo modo de vida.

Muitas vezes fixamos o nosso processo de crescimento em outras pessoas, motivados pela inveja, comparações e padrões da sociedade.


Com isso criamos limitações e vieses que podem nos conduzir para algum lugar, onde na verdade, não queremos ir.


Quando imitamos muito as outras pessoas, acabamos inevitavelmente como fantoches, sem vida e sem vontade.


Quando olhamos para dentro de nós com honestidade e generosidade, conseguimos praticar a autocompaixão e nos apoiar e encorajar em momentos de crise.


Um novo modo de vida é como se corrêssemos uma maratona de maneira desenvolta e livre de limitações artificiais.


Quando perdemos o foco na nossa próxima jornada, é como se prosseguíssemos carregando uma porção de materiais inúteis e desnecessários, a mochila cheia de entulho, uma dificuldade sem tamanho.


Quando caminhamos desimpedidos e leves, conseguimos olhar o nosso futuro com bons olhos, um olhar positivo e otimista.


Quando redescobrimos o nosso caminho do crescimento, também percebemos o papel que cada pessoa desempenha na nossa vida. 


Olhamos as pessoas com amizade, generosidade, honestidade, e dedicamos o carinho e o amor, de coração aberto.

Nos damos conta também da abundância da vida e das oportunidades que aparecem todo momento.


Descobrimos a nossa capacidade de fazer dos limões uma limonada e se recobrar ilesos dos reveses da vida, altivos e fortalecidos.

Aprendemos que podemos sim ser feliz a despeito das dificuldades e da dor que por vezes nos aflige.

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Mudanças Positivas

Nem sempre percebemos que mudanças vêm para o bem – gostamos de resistir.

Não só resistimos, mas argumentamos e justificamos.

Mudanças são uma constante na nossa vida, temos que encarar dessa maneira.

Grande parte das mudanças bem para o nosso bem e representa um passo adiante, um crescimento.

Mas temos uma dificuldade para enxergar isso porque gostamos de onde estamos, como estamos e somos mestres na arte da acomodação – um instinto natural.

Devemos no entanto, olhar um pouco para trás como quem olha rapidamente pelo espelho retrovisor. É bom constatar o quanto mudamos e crescemos.

Sei que não sou mais aquele garoto petulante do passado. As mudanças me posicionaram melhor frente às situações que enfrentei e tenho que enfrentar.

Muitas mudanças foram positivas olhando agora que tudo passou. Mas à época, sei que resisti, tive dúvidas e lamentei dar esse passo.

O sapato velho é confortável, e o sapato novo ainda aperta um pouco, mas o futuro é bem melhor – temos que acreditar nisso.

Quero mudar para melhor, quero ser uma pessoa mais tolerante, generosa e compreensiva.

Mas para que essa transformação ocorra em mim, tenho que estar disposto a mudar, tenho que estar com a mente aberta para o crescimento.

Uma mente fechada funciona como uma limitação sem tamanho.

Não só não aceitamos a mudança como sequer enxergamos os benefícios que elas trazem.

Muitas mudanças que temos que fazer para o nosso bem são postergadas ano após ano.

Praticar algum esporte, fazer exercício físico é um tema que resistimos.

Fazer alguma dieta e adotar uma alimentação mais saudável também é difícil encarar.
 
Mas as mudanças que envolvem os relacionamentos são ainda mais difíceis. Resistimos muito a mudar nesse campo.

Enquanto mudamos coisas externas, até navegamos bem, mas quando se trata de se livrar de algumas atitudes e sentimentos negativos, tais como o orgulho, a vaidade e a inveja, temos que trabalhar duro.

Mas o crescimento pessoal é assim mesmo – uma luta dura – um dia de cada vez.


Abraços

Mizael Lemes





By Rubens (Beco) Seja Feliz !   

terça-feira, 23 de outubro de 2012

O Perdão Para Mim Mesmo


Tenho que abrir as portas do perdão para mim mesmo.

Parece uma coisa fácil essa coisa de perdão, mas aprendi que é cuidadosa, delicada e exige prática.

Especialmente quando falamos de perdoar a si próprio, aí então que a questão é mais trabalhosa.

Quando praticamos o perdão, perdoando outras pessoas, parece que o distanciamento e até o esquecimento do ocorrido nos facilita o desligamento.

Mas quando se trata de mim mesmo, a coisa pega de verdade.

Eu conheço as minhas falhas nos detalhes, e a minha memória e a minha autocrítica não me deixam esquecer de quanto eu fui falho.

Mas sei que tenho que me esforçar para me liberar dessa carga negativa.

Não escolhemos o perdão, porque achamos um pouco difícil se liberar dos julgamentos, da prepotência e dos ressentimentos.

Sinto como se fosse um monte de coisas juntas, e fica difícil largar.

Talvez eu não saiba ao certo o que é o perdão, e nem tenha em conta o poder que ele tem de me libertar de tantas amarras que me mantém estagnado.

Não quero ser tolerante, pois sei que isso não é perdoar.

Também não quero ser condescendente, pois isso não é perdoar.

Quero perdoar de coração, praticando a empatia, a compaixão e a generosidade.

Quero ser bom comigo mesmo.

Quero entender que as falhas fazem parte da minha jornada, da minha aprendizagem.

Aprendi a lição e quero seguir adiante. Não quero ficar amarrado aos erros passados.

Quero me perdoar. Quero redimir-me.

Sei que não sou mal e aceito as minhas deficiências.

Mas tenho certeza que posso melhorar, um dia de cada vez.

 Abraços

Mizael Lemes



By Rubens (Beco) Seja Feliz !  

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Praticando o Perdão

Algumas habilidades são difíceis de praticar e aprender, mas não temos qualquer desculpa para não praticar o perdão.

Exigimos muito das outras pessoas, e temos dificuldade em perdoar resultados indesejáveis – quase que uma fatalidade – que começa com o nosso nível de exigências.

Pegue leve com as pessoas.

Não exija o impraticável.

As pessoas são como você, potencialidades e limitações – somos humanos.

Relaxe e aceite mais o que você não consegue mudar, e mandatório que comece pelas suas expectativas com as pessoas.

O perdão é um favor que fazemos a nós mesmos.

Pode parecer difícil perdoar certas coisas, mas não é assim com tudo.

Há coisas muito perdoáveis. Perdoe de pronto. Perdoe já.

Carregamos cargas relacionadas com pessoas que já se foram há tanto tempo, perdoe e restaure a paz com os mortos.

Temos uma lista de ressentimentos com pessoas quem nem convivemos, quase desconhecidos, perdoe e restaure a paz com os vivos.

Ame mais e exija menos, e restaure a paz com os seus amados.

Deixe ir, deixe passar e aquelas regras impraticáveis e inflexíveis que você criou para a sua vida irão se dissolver.

São todas elas coroas de espinho na sua própria cabeça que desaparecerão, como num passe de mágica.

Pense por um momento: “o que está me causando sofrimento”?

Este exato sofrimento pode sumir com o perdão – pense nisso – pratique – exercite.

Não se cobre tanto.

Pense nas suas falhas do passado e seja generoso no julgamento.

Após esse julgamento amoroso – se perdoe.


Abraços, Mizael Lemes





By Rubens (Beco) Seja Feliz !