quinta-feira, 22 de julho de 2010

Quinze diferenças entre a Paixão e o Amor Inteligente - (Livro Mentes Brilhantes, Mentes Treinadas).

As sociedades modernas não nos educam para na­vegarmos nas águas da emoção. Estudamos milhões de informações sobre o imenso universo físico, mas quase nada sobre o universo psíquico. Aprendemos as lições para desenvolver a linguagem falada, mas não aprendemos as informações fundamentais para desen­volvermos a linguagem da emoção. Por isso é muito fácil construir relações doentias com filhos, alunos, amigos e, em especial, com a pessoa que escolhemos para construirmos uma história. Frequentemente a paixão irracional substitui o amor inteligente.

1. A paixão vive na lama da insegurança; o amor vive no terreno da confiabilidade;
2. A paixão controla os passos; o amor incentiva a caminhada;
3. A paixão arde em ciúme do outro; o amor queima em prazer pelo sucesso dele;
4. A paixão corrige em público e elogia em particu­lar; o amor faz o contrário;
5. A paixão é agitada e agressiva; o amor, calmo e protetor;
6. A paixão produz o individualismo; o amor, a in­dividualidade;
7. A paixão gravita na própria órbita; o amor pensa nos outros;
8. A paixão flutua entre o "céu e o inferno" em instantes; o amor é estável, mesmo diante das contrariedades;
9. A paixão é inquieta, nutre-se com a ansiedade; o amor é paciente, nutre-se com o cardárpio da tranquilidade;
10. A paixão vê a tempestade e se amedronta; o amor vê no mesmo ambiente a chuva e, com ela, a oportunidade de lançar suas raízes;
11. A paixão produz rompimentos traumáticos; o amor dá sempre uma nova chance;
12. A paixão cobra muito; o amor entrega muito;
13. A paixão gera janelas killers, produz traumas, diminui, humilha, inferioriza, compara, en­quanto o amor produz janelas lights, exalta, promove, incentiva, aplaude;
14. A paixão aprisiona os apaixonados em torno de si; o amor liberta os amantes, os faz en­xergarem um mundo de oportunidades ao seu redor;
15. A paixão não tem dignidade, faz chantagens, não admite em hipótese alguma a perda, en­quanto o amor é nobre, não pressiona, dá liber­dade para o outro partir. Só o amor inteligente sabe que o medo da perda acelera a perda.

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